quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Aos vinte e nove


      E já se passaram vinte e nove largos momentos de sonhos, de frustrações, de alegrias, de tristezas, enfim, emoções. E a cada novo momento, um novo renascimento.
     Não desistir nunca – esta é a melhor frase. Renovar, inovar, ultrapassar, crescer. Como o sangue que corre nas veias, sempre apressado, mas sempre se renovando. Amanhã pode ser diferente de hoje, e depois de amanhã também.
      O tempo passa, mas nunca passa como já passou, para que possamos nos remodelar sempre, com a certeza que seremos melhores e mais felizes hoje e amanhã, e depois de amanhã... E finalmente se conhecer plenamente, se redescobrir.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fantasias de uma mente frenética


A que olha para dentro de si
E vê cores e dissabores
Cenas e enredos
Que são sempre amadores

Um dia astronauta
Ou quem sabe bailarina
Atriz e cantora
Talvez maestrina

Viajando num avião
Onde? Ninguém viu?
Caminhando entre nuvens
Para bem longe do olho vil

Entre idas e vindas ela chega
Pára, olha, e se cansa
E nunca alcança
A lua e sua nuvem negra

Enquanto não encontra o fim
Ou quem sabe seja o começo
Continua vagueando
Com pensamentos sem apreço

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Aprendiz de viver


Falam-nos tantos conceitos da vida que às vezes fico a pensar, será que a vida precisa de tantos conceitos para ser entendida e vivida? Não, acredito que não. No fundo de tudo entendemos os conceitos, mas, só aprendemos errando, caindo, levantando, vivendo.
Ah, a vida! Tão complicada e tão fácil. Tão complexa e tão simples. Tão dura e tão leve.
Dor, alegria. Prazer, frustração. Amor, ódio. São tantos os sentimentos, as sensações, que vivemos todos os dias, o dia todo.  Nenhum dia é 100% infeliz nem 100% feliz. Tomamos doses de tantos sentimentos todos os dias, e é isso que nos faz viver, aprender.
E ao final, essa vida é só minha, e quão amável poder tê-la! Que dádiva viver!
Vem vida aprender comigo que eu aprendo com você!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Menos culpa e mais entendimento



Hoje em dia é fácil perceber que nem sempre as coisas nesse mundo evoluem só porque há mais tecnologia. Nos tempos dos nossos pais e avós o que prevalecia era: “A culpa é do bandido, o policial fez o melhor que podia!”. Nos tempos modernos é: “A culpa é do policial, o bandido não fez o melhor que podia”.
Tudo bem, estamos em tempos que há muita corrupção dentro da corporação policial, isso é fato, mas ... todos são corruptos? Todos são mal preparados? Acredito que em maior parte não. Há um fator maior, que pesa bem mais, e que a maioria das pessoas esqueceram: Eles são humanos! Eles podem errar sim, não devem, mas podem. E penso que, os que são honestos e bem preparados fazem o melhor que podem e se esforçam pra isso.
Atualmente as pessoas esquecem gradualmente o sentido de “ser humano”, e por mais que se faça esforço pra ajudar ao próximo se o resultado não for 100% positivo ele é considerado sem valor, e normalmente, excluído por essa sociedade tão generalista e bitolada.
Ah, e ainda me falam de direitos humanos! Que direitos? Esses aí só têm servido para defender bandidos, porque as pessoas de bem nunca são favorecidas por eles. Bandido tem que ir pra cadeia e policial corrupto também, assim como policial honesto tem que fazer o melhor trabalho que puder e ser reconhecido por isso.

(Obs.: Não faço parte de qualquer corporação policial, mas respeito o trabalho deles.)

domingo, 17 de julho de 2011

A terceira etapa


Algumas pessoas entram e saem do nosso cotidiano, muitas deixam saudades, e outras deixam alívio. Ao fim da primeira etapa ficou alívio depois do pesadelo vivido. Ao fim da segunda etapa ficaram saudades.

E aqui paro pra falar da segunda etapa. Na opinião de muitos só se via defeitos e complexidade, mas particularmente para mim foi uma grande experiência de renovação, aprendizado, autoconfiança, valorização, etc. Ao fim pude me sentir forte, com imensa capacidade, me senti uma grande profissional. Eu podia me sentir parte do todo, podia falar, opinar, criticar, tudo era bem recebido e bem analisado, independente da posição que eu estivesse ocupando. No entanto agora o leme foi deixado para vir a minha terceira etapa, e não só o leme foi deixado, como também outras posições.

E aqui a segunda parada para falar não só do leme, mas de todas outras posições que se foram. Ah, quantas mudanças! Muitos foram e muitos deixaram saudades, muitas saudades, porque os que deixaram saudades souberam cultivar amizade. Cada um soube ocupar bem um espaço na minha vida, e encontrou um cantinho no meu coração.

Agora muitas posições mudadas, e novas mãos no leme.

Começa então minha terceira etapa, antes do início tinha muitas esperanças, mas agora só existe medo. Tudo só tem demonstrado que estou indo a um mar bem agitado, e a sensação que o pesadelo da primeira etapa pode voltar é bem próximo. Posso estar errada, mas...

Então paro e penso, por quê? Porque não posso sair desse barco e entrar num iate? Só depende de mim. Toda a segunda etapa me mostrou o quanto eu sou capaz, o quanto eu posso ser forte. Sim, não quero mais sofrer. Pra que me deteriorar dia após dia, perder minha saúde, deixar de aproveitar a minha vida pessoal, pra que? Pra que ficar na tempestade e viver só depois de tanto suor, sabendo que eu posso alcançar a bonança e viver sem esse imenso auto-sacrifício. O meu próprio ser clama dizendo "NÃO".

Então vou ser mais forte, o suficiente, para construir a ponte que me tirará do barco e me levará ao iate. Pode ser um trabalho lento, mas ao final será recompensador.

Aos amigos que se foram, saudades! Sejam felizes!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Início, meio ...

 
    Todo início é difícil, sim, é verdade. Mas o meio é mais difícil que o início. Por vezes ficamos parados e perplexos no meio, sem saber como seguir para outra etapa ou sem ao menos saber como se chega ao fim. É muito complicado ter a consciência de que não está no degrau correto e não se consegue ir para o outro, que é muito mais confortável de se colocar os pés.
   É um misto de medo, ansiedade, covardia, comodismo. Sentimento de fracasso incompleto. Incompleto por saber que o fracasso pode virar sucesso, dependendo da atitude que for tomada.
   E qual a chave para abrir a porta e sair do nível de marasmo, para abandonar o óscio e seguir em frente? A chave só pode estar dividida em duas partes: a ponta é a força interior, e a cabeça a força superior. A superior está apenas a espera de um chamado, mas a interior, essa sim, é muito difícil de lidar.